".. A música e os pássaros têm muito em comum, é que não conhecem fronteiras, não há lei que os impede navegar ao redor do mundo .. a música começa onde termina a linguagem, porque exprime o inexplicável .."

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Plebe Rude - O Concreto Já Rachou (1985)


1.Até Quando Esperar 4:27
2.Proteção 2:10
3.Johnny Vai à Guerra (Outra Vez) 3:30
4.Minha Renda    2:37
5.Sexo e Karatê    2:02
6.Seu Jogo 4:00
7.Brasília 2:48

Uma das bandas mais importantes do rock nacional. Assim podemos definir a Plebe Rude, que, junto com o lendário Aborto Elétrico (grupo que deu origem à Legião Urbana e ao Capital Inicial), liderou o rock politizado de Brasília, na década de 80.
Com letras de protesto ao estilo punk, porém com um instrumental mais trabalhado que as bandas desse gênero, a Plebe voltou à ativa na década de 2000, após alguns anos de separação.
Uma curiosidade é que em 1981, Plebe e Legião fizeram um show juntos no interior de Minas – era estréia do grupo de Renato Russo. Por causa das letras “Voto em branco” da Plebe e “Música Urbana 2” da Legião, os integrantes de ambas as bandas foram presos após o show – leia mais aqui. Só aí já se tem idéia do período maldito que nosso país viveu de 64 a 85.
Das bandas 3 bandas brasilienses, a Legião terminou após a morte de Renato Russo, cuja banda preferida era a Plebe Rude; o Capital Inicial optou por ganhar dinheiro no mainstream, adotando um estilo pop. Restou a Plebe, com a fidelidade a seu próprio estilo – algo raro nesses tempos de bandas sem personalidade  própria, comandadas por produtores.
Abaixo, o link do primeiro álbum dos caras – O concreto já rachou (1985). Destaque para as músicas Minha Renda, Johnny Vai à Guerra, Proteção e o clássico Até Quando Esperar.

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